Dia 12 de fevereiro perdi o Tantor... o único gato que chegou como presente de aniversário. Havia ficado tanto tempo dentro de uma gaiola que mal conseguia se equilibrar nas próprias pernas... levou um bom tempo para conseguir andar sem cair, devia ter uns 3 meses e era redondinho como um elefante, por isso o nome de Tantor - o elefante do Tarzan (da Disney).
Eu sempre quis ter um siamês... com aqueles olhos azuis do céu de inverno, limpos... os olhos do Tantor tinham manchas provocadas, talvez, por lesões de espinhos de plantas... nunca soube ao certo, nem o veterinário. O primeiro siamês que consegui comprei, foi a Fizzie, na loja da dona Maria, havia uma ninhada grande que foi se desfazendo com o tempo. No final só ficou o Tantor, ninguém queria, estava planejando comprar quando o ganhei.
Logo aprendeu as artes e manias que o acompanhariam pela vida:
Abrir portas, não podia ver uma porta fechada que já tentava abrir, e conseguia mesmo já magrinho e sem muito peso...
Quando eu chegava em casa com ração ele já rasgava o saco com aqueles dentões afiados... com ou sem comida no potinho...
Nenhum gato herdou estas capacidades... esperavam que ele fizesse tudo sozinho!
Quando eu chegava em casa com ração ele já rasgava o saco com aqueles dentões afiados... com ou sem comida no potinho...
Nenhum gato herdou estas capacidades... esperavam que ele fizesse tudo sozinho!
Brigava sempre com a irmã - a Fizzie... uma perseguição sem fim, somente ela era a vítima... inexplicável!
Teve seus momentos fujões... principalmente na casa da dona Celeste, fugia para o quintal com bosque e desaparecia por horas para meu desespero. Uma vez pulou um vão enorme da janela para o telhado vizinho, fazendo com que mantivéssemos todas as janelas sempre fechadas. Na casa da rua Direita fugia para o jardim da frente para tentar pegar os passarinhos... adorava tentar pegar gatos estranhos e persegui-los, mas somente quando eu não conseguia impedir. Uma vez pegou a porta destrancada, abriu-a e passou a noite toda fora, só percebi na manhã seguinte - lá estava ele esperando que eu a abrisse na maior cara de pau para o café da manhã!
À noite, dormia sobre minhas pernas quando ficava assistindo televisão, então... quando eu levantava me seguia miando sem parar cruzando minhas pernas até pegá-lo no colo e dar comida... Um malabarismo para não cair em cima dele, com risco de esmagá-lo...
Também adorava dormir sobre a televisão!
E também se esparramar sobre a gaiola da Snow quando ela era preparada para a noite... esquecia-se por lá...
Todo momento em que tirava uma foto de um trabalho concluído ele corria para fazer parte da foto.
Adorava "amassar" trabalhos com lã, principalmente os que ainda estavam em execução. Ele se foi, mas, vários fios ficaram desfiados!
Nesta casa, com sacada, ele estava sempre dormindo no alpendre me esperando chegar; quando ouvia o barulho das chaves corria para me esperar subir as escadas ou ia direto para o portão dos fundos para me receber - sempre miando...
Tinha seus momentos carinhosos...
Mas o que ele gostava mesmo era de dormir agarradinho com outros gatos, principalmente os da geração dele... Felícia, Amora, Kiki, Naná, Pepe e Fox...
Amora, Tantor, Felícia, Fox e Pepe. |
Todo inverno era assim...
Melhor amigo do Fox - brincavam o tempo todo, no segundo semestre do ano passado Tantor estava emagrecendo muito e um dos sintomas de que não estava bem era o fato de não estar mais brincando-brigando com o Fox, fez uma limpeza de tártaro que podia ser um dos motivos do emagrecimento - a gengivite, e depois tudo voltou ao normal: as brincadeiras recomeçaram...
Amora, Tantor, Naná |
Siamês: único gato que quando começa a passar mal faz um barulho avisando... possibilitando a minha corrida para levá-lo a um lugar que não faria tanta sujeira...
O melhor gato para se dar remédio... só abrir a boca dele e colocar o comprimido. Não gostava, é claro, sabia quando era a hora e corria para se esconder, mas nada como o cheiro da comida para atraí-lo e lá ia comprimido goela abaixo...
O melhor gato para se dar remédio... só abrir a boca dele e colocar o comprimido. Não gostava, é claro, sabia quando era a hora e corria para se esconder, mas nada como o cheiro da comida para atraí-lo e lá ia comprimido goela abaixo...
15 anos de fiel companhia!
1999/2015
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