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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Greta

 GRETA

12/9/2010 - 25/02/2021


no dia 25 de fevereiro, assim, de repente, a Greta parte...
começou a passar mal no dia anterior, foi ao médico, fez exames, e nem tive retorno do exame, e, quando acordo encontro ela caída já sem vida...


e no final, o resultado dos exames foram inconclusivos... não se sabe o que levou ao fim precoce de sua vida - pode ter sido a obesidade? ela estava gordinha... pode ter sido o tumor que tenha voltado? negativo - ano passado foi encontrado um tumor perto da mama (o que é raro em animais castrados; não foi problema nos rins e um princípio de problema no fígado, mas nada que fosse grave... ela simplesmente partiu...


Como a Greta chegou na minha vida - num domingo garoento, voltando da eleição, perto de casa, encontro uma caixa com cinco gatinhos com menos de quinze dias e um falso bilhete dizendo que eram persas... até que parece que abandonariam gatinhos de raça.
Uma das gatinhas foi para doação e depois me arrependi porque ela perdeu a vida pouco tempo depois; aliás, eu só os peguei porque o objetivo era dar para doação o que terminou não acontecendo porque as pessoas são falsas, todos querem um gatinho, mas quando aparece não querem mais... 


A Greta era uma das menores, tão pequenininha que cabia na palma da mão, ainda mamavam, precisei comprar leite apropriado, matar as pulgas e a Sookie os adotou imediatamente, entrou na caixa e não saiu mais, mesmo sem leite deixava eles "mamarem" nela...


O vínculo com a Sookie foi tão forte que ela, adulta, ainda mamava na mãe adotiva e era um chamego só aquelas duas... 
Só nos últimos meses a Sookie não deixava mais esta aproximação, a velhice anda deixando ela rabugenta. 


Dos quatro que ficaram, a Greta era a mais miudinha, a que demorou a desmamar, a mais fofinha, uma bolinha de pelos que recebeu o nome inspirada na Greta Garbo... depois que decidi ficar com eles porque não consegui doá-los, aí apareceu interessados, mas era tarde... no momento que nomeio, são meus!


Talvez, por isso, ela era tão carinhosa e meiga, o miado parecia uma pomba arrulhando, gostava muito de carinho, cafuné e atenção...



Estava sempre deitada e abraçada com algum gato...


Até hoje ainda não aceito a partida dela, ainda vejo ela deitada na cama... a partida dela foi num momento extremamente atribulado na minha vida, onde tudo estava dando errado, e a sua partida inesperada deve ter sido Deus, com pena de mim, sabendo que não estava em condições físicas e psicológicas de aguentar tratamentos e visitas médicas a levou de repente...











domingo, 5 de julho de 2020

Livros na quarentena 1

Livros na quarentena

Eu não consigo ler no ritmo que gostaria, tendo que fazer home office, quando se diz que se trabalha mais em casa é verdade...
Quando a quarentena começou estava no início do livro Jonathan Strange & Mr. Norrell, um livro de 821 páginas. Não conhecia a história, mas fui atraída pela mini série, e tenho como regra pessoal primeiro ler o livro depois assistir à série ou filme, normalmente para me arrepender, já que o livro supera em qualidade.



Mas, o tema do livro é atraente... magia, magos da Inglaterra no século XIX, com uma introdução de Neil Gaiman que adorou o livro... como dar errado? como não gostar?
A história, realmente, não é ruim - mas, o livro é muito chato... a leitura não avança... as notas de rodapé são mais interessantes que a história em si. Sofri com a leitura deste livro. Às vezes, a história engrena depois 1/4 do livro lido - não aconteceu; então vamos ver se engrena nos 50% do livro - e não aconteceu... quando chegou neste ponto parei a leitura, comecei outro, terminei e retornei... e a leitura não engrenou... só nos últimos capítulos é que começou a ficar interessante. 
Finalmente, depois de muito tempo, terminei o livro! 
E com muito receio assisti à mini série... que é mais dinâmica que o livro, mesmo assim o sono me pegou, modificações foram realizadas, mesmo com sete episódios ocorreram muitos cortes na história. 
Entre o livro e a série, comece pela série, se interessar vá para o livro.



Para descansar do livro anterior, que parei de ler quando chegou na metade, comecei este maravilhoso "A Vegetariana", que talvez tenha surpreendido porque não aguentava mais a outra história.
É um livro simples, leitura fluida, quando uma mulher totalmente normal, e foi escolhida pelo marido exatamente por ser normal e sem graça, decide dar um basta nos desmandos da sua vida quando torna-se vegetariana. E uma decisão simples termina por envolvê-la numa violência por parte da família que não aceita e nem tenta entender sua decisão. 
Parar de comer carne foi a forma que ela encontrou para dar um basta em obedecer regras impostas, de ser o que os outros querem que ela seja, de ser o que ela deve ser para a sociedade e não para ela mesma. E esta simples decisão leva a ações extremas! 
É um livro para mulheres, e eu acho necessária muita sensibilidade para um homem gostar deste livro.
Porque é um livro para profundas reflexões!

segunda-feira, 23 de março de 2020

Snow

Snow

(22/07/2012 - 14/03/20)

Snow é uma pomba, e eu tenho verdadeira abominação em criar aves, porque elas precisam ficar em gaiolas... e eu acredito que elas devem ser livres.
Mas, a Snow é um caso à parte. Alguém deu um tiro nela e a asa foi decepada, contudo, ela não conseguiria mais voar.
E eu... fiquei num dilema - ou cuido dela ou a sacrifico.
Não tive coragem de fazer a segunda opção, e mesmo sem entender nada de aves a mantive comigo, e imagina o meu pânico quando descobri que o tempo de vida médio de uma pomba é de nove anos, e eu ainda tenho gatos e cachorros; e para piorar não entendo nada de criação de aves. Como ela iria sobreviver?
Ela não foi o único caso, outras quatro pombas também foram feridas, mas elas se recuperam porque só as penas foram danificadas e quando cresceram elas conseguiram voar novamente.
Destas pombas, o Black ficou com a Snow - formaram um casal, houve até um ovo cujo filhote não vingou, a Snow não deixou ela sobreviver (acredito que não queria o filhote preso numa gaiola); e o Black faleceu um tempo depois.
E a Snow ficou sozinha. Consegui uma gaiola para calopsita e fui criando uma pomba muito mais pela intuição... cometi muitos erros, principalmente com a alimentação, 


Todo dia pedia desculpas por não tratá-la como devia. Procurava dicas na internet, mas, pomba? tanto preconceito com a ave, difícil encontrar ajuda. Mas... fui cuidando. 
Sobreviveu aos gatos, cachorros, mudança da casa...
Descobri que pombas tem um cérebro equivalente a uma criança de cinco anos - então era muito esperta.
Demorou para conquistar a confiança, mas quando consegui era só dar um tapinha na mão para ela vir correndo para ser colocada de volta na gaiola. 
A gaiola era um porto seguro e ela gostava de ficar lá. 
Às vezes, eu a soltava para dar uma volta pela varanda, para esticar as pernas e as asas, tentava um voo, mas só conseguia girar, não subia mais de meio metro.
Sabia quando era hora de dormir e até hoje não entendo o estardalhaço que fazia quando eu pegava as cobertas que envolviam a gaiola. Em dias muito frios ela dormia dentro de casa.
Sabia quando eu acordava porque significava que as cobertas seriam retiradas. Sabia que quando eu chegava com a mangueira era hora de limpar a gaiola, passear pela varanda, comida nova e provavelmente dormir.
Quando era hora de limpar a gaiola era só dar um tapinha que ela pulava na minha mão para que eu a colocasse para baixo.


Eu sei que se sentia solitária... ficava olhando as pombas das ruas e estas vinham "conversar" com ela, volta e meia encontrava a Snow na mureta da varanda olhando os "amigos". Eu sei que ela queria um namorado, de vez em quando tentava montar um ninho e eu fornecia uns materiais para que ela fizesse algo.


Apesar de achar que fiz tudo errado com ela, acho que não foi tanto assim, afinal ela sobreviveu comigo por sete anos e oito meses - e eu nem sei a idade dela quando chegou a mim. Eu acho que não devia ter deixado ela tanto tempo sozinha, ela ficava na varanda, olhando o horizonte, normalmente sem companhia, às vezes, gatos ou cachorros ficavam lá. Se eu pudesse voltar teria deixado ela mais por perto.
Em dezembro ela começou a apresentar uns problemas de saúde e corre a procurar na internet como resolver, fui descobrindo remédios, formas de tratamento, mas ela nunca melhorou de todo. Melhorava um tempo e depois os problemas voltavam e pioravam.
Ela estava velhinha... não conseguia mais andar e usava as asas para se locomover, depois até se apoiava nas barras da gaiola para chegar até à comida.
E até sobreviveu mais que meus gatos e cachorros, foram duas semanas de definhamento, eles normalmente não aguentam tanto tempo. E por incoerência viveu muito porque estava numa gaiola, se fosse livre já teria partido há muito tempo. Ter comida, água e proteção deu um tempo que os iguais a ela não tem.
A Snow me ensinou muito, desde a respeitar os pombos que não são aves estúpidas que só fazem sujeira (mas, que elas mantêm o ambiente limpo das imundícies humanas, ninguém comenta), a observar sua inteligência, até a segura-la sem esmagar seus ossinhos. Eu recebi de uma pomba amor, carinho e respeito que não recebo de humanos.
Não me sai tão mal cuidando dela. Mas, espero nunca mais ter uma ave para cuidar - elas devem ficar livres, soltas.


 












domingo, 1 de março de 2020

Tais Fontes Nakamura


TAIS

Eu sempre faço uma homenagem, no meu blog, para aqueles que partem. E aí, o meu blog fica parecendo um obituário, e os que partiram nunca saberão o quanto eu gostava deles, principalmente porque não exponho meus sentimentos com facilidade.
Eu tenho poucos amigos, mas são maravilhosos e especiais, e deles aprendi muito e absorvo muito conhecimento deles.
Então, resolvi que vou homenagear meus amigos em vida, para que eles possam saber o quanto eles são importantes para mim... e estou começando pela Tais.



Eu conheci a Tais logo depois que me efetivei na E.E. Profª Glória Azedia Bonetti, mas estreitamos nossa amizade com o projeto 100 anos de imigração dos japoneses para o Brasil, em 2007. 
A Tais é meio japonesa, por parte de pai, e abraçou o projeto divinamente.
O nosso projeto foi aprovado e recebemos verba para montar um jardim japonês, com a participação dos alunos.

Foi a Tais que me apresentou ao Scrapbook e me viciou neste hobby, não que eu precisasse me viciar, adoro artesanato e o scrap é algo tão mágico e diferente que é impossível não se apaixonar.


A Tais é uma pessoa muito boa e esta bondade foi utilizada contra ela; extremamente focada na família o que provocava ciúmes doentios; uma pérola, que infelizmente tem sempre uma ostra por perto para tentar apagar o brilho dela. E do mesmo jeito que ela atrai admiradores - porque ela não só é muito competente como muito criativa -, ela atrai "haters", que na minha opinião sempre foi  inveja do talento e da felicidade que emana dela. Mas, isso nunca foi um problema para a Tais, pois o círculo de amigos que a admiram e gostam dela é muito maior e apagam qualquer coisa negativa que tenta cercá-la. 
Eu acompanhei dois momentos em que o brilho esmoreceu, eu a vi perder tudo e recomeçar do zero - duas vezes, e o que mais me admira nela é a capacidade de recomeçar, sempre e sempre... 


Uma profissional muito, muito competente, e que infelizmente, na nossa área - a educação - não é tão valorizada financeiramente.
Sempre vi a Tais - professora de inglês - trabalhando exaustivamente, desde a época em que ela subia e descia morros com uma mochila cheia e pesada, sempre carregando material e nunca tendo uma compensação financeira adequada...
 e, por isso, agora ela está se reinventando no Japão... aparentemente muito feliz... o que não deve ser fácil longe da família.
Eu espero que ela tenha muito sucesso, não só financeiramente, mas que ela seja muito feliz e muito amada... não só porque é um ser humano muito, muito especial, mas porque é iluminada!
Deus a abençoe!!!


domingo, 5 de janeiro de 2020

Reflexões Millorianas

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A infância não, a infância dura pouco.
A juventude não, a juventude é passageira.
A velhice sim. Quando um cara fica velho é pro resto da vida. E cada dia fica mais velho.
Millôr Fernandes

Anos

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O que importa os anos?
O que importa mesmo é comprovar que afinal de contas a melhor idade da vida é estar vivo.
Mafalda/Quino

Manoel de Barros

MANOEL DE BARROS


O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito 
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso as palavras para compor meus silêncios.
(de Memórias Inventadas: a Infância - 2003)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

ANO NOVO


ANO NOVO

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente."
(Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Leituras...


Leituras...
todo ano a mesma coisa...
vou ler, ler, ler até cansar...
mas, as aulas, as provas, os compromissos com a escola vão atrasando as leituras.
O problema é que vou comprando, comprando, porque os livros quando esgotam não voltam mais, então já garanti o exemplar. Pode ser que seja lido daqui a dez anos, mas, o livro já está comigo.


E estou numa fase de ouvir a opinião de quem já leu. 
E se a pessoa gostou... lá vou eu garantir meu exemplar que será lido em qualquer momento no futuro...
E ultimamente, ando ouvindo muitas pessoas... 
Ouvi um dia o termo ressaca de leitura - quando gostamos tanto de um livro que quando acaba fica aquela sensação de vazio, de abandono, de perda... eu pensei que isto só acontecia comigo e descubro que é normal com os leitores.
... E depois vem um novo livro, cuja leitura é tão difícil de começar, porque o livro antigo ainda está assombrando, ainda está mostrando a sua presença porque foi abandonado, e tem o momento de se adaptar ao novo escritor, a uma nova linguagem... e isto está ficando difícil, estou demorando muito para absorver o novo livro - para descobrir que ao terminá-lo vou sentir falta.
Os livros da foto acima são uma pequena porção do que tenho para ler. Todos os livros não caberiam na foto. Compro numa velocidade inversa a que leio.
Já tentei parar, já utilizei vários artifícios - nada dá certo: é um vício cumulativo - mas, são livros, então o pecado é perdoado! Se houvesse mais viciados como eu, livrarias não fechavam.
E por último, gosto de ler com a luz do sol. E por incrível que parece não é fácil encontrá-lo. 
Vamos ver quantos livros li daqui a um ano! 





segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Fox

FOX
O meu último gatinho idoso partiu no dia 12 de julho, com 17 anos. 


A história dele é a mesma da Babi...
Num dia chuvoso, esperando o ônibus, ouço uns miados e vejo dois gatinhos miúdos tentando subir na roda de um carro em busca do calor do motor.
Coloquei eles perto de um portão e fui trabalhar - já estava atrasada. Mas... não parava de pensar neles e fiquei tão, mas tão preocupada que mal trabalhei, e na hora do almoço voltei para o ponto onde tinha colocado eles. A princípio não encontrei nada - alívio - alguém os pegou... logo em seguida vejo eles tentando subir na roda de outro carro.
Fui no supermercado, peguei uma caixa, com muito custo peguei aqueles dois gatinhos, com provavelmente um mês de idade.
Levei para casa - e superatrasada, coloquei eles numa caixa de madeira alta (achava eu) e voltei para trabalhar com a consciência tranquila!


Quando voltei para casa à noite, uma moça surge apavorada dizendo que viu dois gatinhos fugindo da casa e se esconderam debaixo de um carro. 
Quem sabe alguém não pegou? Eu já tinha tantos gatos e mais dois seriam demais.
Ninguém pegou! Eu e a moça descobrimos eles, novamente, em cima da roda de um carro. 
Novamente, resgatei eles, que estavam imundos de tanto óleo de carro, de tanto subirem pelas rodas.
Fox e Babi. 
E ficaram comigo.
Naquele dia chuvoso, vários gatinhos foram abandonados e estavam no Petshop - que não quis aceitar mais dois.
Adotar... tinham que adotar os dois, ninguém queria. A Babi era super linda, um pompom fofíssimo - todos queriam, o Fox, um pretinho simples - ninguém queria.
Então, eu fiquei com os dois.
Fox tinha uma meia lua branca na barriga - um charme!


Sempre um gato super tranquilo, carinhoso, sempre dormindo com os outros, sempre em boa convivência.


Com o tempo começaram a aparecer manchas vermelhas nos olhos - nada grave, o médico disse que era de nascença, mas elas apareciam e cresciam - mais um charme!


Três anos atrás, ele teve um problema no ouvido, uma infecção que não curava... um tratamento longo... toda vez que ia ao veterinário ele esfregava o nariz na caixa de transporte esfolando-o, foram tantas as esfoladas que o nariz dele nunca mais voltou ao normal, ficando com uma marca branca.
E o ouvido que nunca melhorava, terminou passando por uma biopsia, que deu negativa, mas como precisou cortar a cartilagem a orelha ficou para sempre caída. Mais outro charme!


Depois que todos os companheiros de cama e aconchego partiram,
veio o Sheldon, um gato arisco, que não se permite contatos felinos, exceto o do Fox. Os dois estavam sempre juntos...


No último ano, depois de descobrir que os rins não estavam bons, Fox sempre vinha atrás de um colo... ficava aos meus pés esperando que eu me arrumasse para que ele ficasse deitado sobre minhas pernas... e foi assim até os últimos momentos quando o corpo foi parando de funcionar...