Terra, capim e chuva: Leve, leve, muito leve...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Leve, leve, muito leve...

Leve, leve, muito leve,

Um vento muito leve passa,

e vai-se, sempre muito leve.

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Li, gostei e recomendo...

O conto da Aia de Margaret Atwood - assustador... perceber o quanto a mulher continua sendo frágil, como a condição de gerar uma criança a torna suscetível ao domínio do homem. Escrito na década de 1980 torna-se uma possível realidade quando em 2018 cada vez mais mulheres optam em não ter filhos. Então, num presságio sombrio, elas poderão ser obrigada a tê-los.
Fim de Fernanda Torres. Como falei com um amigo, como pode alguém escrever bem sobre idosos. Assim é o livro de Fernanda Torres, a história de cinco amigos, da juventude até o momento de suas mortes. Uma reflexão sobre suas escolhas e de como refletiram nas suas vidas e nas pessoas que os cercavam. É uma leitura triste, porque terminei refletindo sobre a minha própria vida, mas é também muito ágil. Um excelente livro que talvez não agrade aos jovens (o que querem eles saber sobre velhos?)
Suicidas de Raphael Montes. Excelente suspense policial! Prende a atenção do começo ao fim!
No mesmo livro que constava Drácula, também havia "Frankenstein" e o "Médico e o Monstro", reunidos na obra "Os clássicos do Horror" da editora L&PM. Pode ser que na época fosse realmente histórias de terror, mas hoje com tudo o que vemos tanto na ficção quanto na realidade, as história são bem simples, e já não inspiram tanto medo. Frankenstein, por exemplo é um livro bem singular. Está mais para um tratado de filosofia do que um terror. O personagem é apaixonante na sua busca por uma identidade, afinal o seu criador o rejeitou, e ele teve que sozinho aprender sobre a vida, sem orientação, mas desenvolveu um especial senso crítico sobre sua própria existência. Esta foi uma história surpreendente!
Terminei de ler Drácula, o original, de Bram Stoker. História baseada em vários diários relatando os fatos que estavam acontecendo para encontrar uma explicação para os eventos. Então é tudo muito detalhado, cada personagem relatando o que percebia e acontecia. Assim, eles conseguiram entender o que estava acontecendo. Lógico, era necessário ter uma mente aberta e largar conceitos para acreditar nos fatos. O filme de Coppola foi fiel ao livro - fato raro, só destoou no romance. No filme, o amor perdido, a busca, até dá para sentir pena do Drácula. Isto não existe no livro. Não há amor perdido. Drácula é cruel, vingativo, deseja alastrar seu reinado de horror. A leitura fica um pouco cansativa porque já sabia o final da história, então o suspense já havia se perdido.
Nova York, de Will Eisner: o relato que faz da cidade é universal. um tom triste, sem esperança! Não há salvação para seus moradores!
A Trilogia Millenium, fantástica, emoção do começo ao fim. Leitura com fluidez, o autor consegue prender a atenção. Como já relatei, o frio extremo aguça a imaginação dos escritores escandinavos.

Assisti, gostei e recomendo...

O expresso da meia-noite: uma terrível história de como a nossa vida pode mudar radicalmente ao se cometer um erro. Ano 1970, Turquia, período da Guerra Fria, atentados terroristas derrubando aviões, uma polícia corrupta, um consulado apático... e a história de um rapaz que se vê preso naquele país ao tentar embarcar carregando heroína... uma pesadelo que leva muitos, muitos anos para se colocar um ponto final... deixando, com certeza inúmeras sequelas! O expresso??? Não há trens na história. É só uma expressão para quem consegue escapar do inferno!
O original Planeta dos Macacos. Tentar compreender a teoria da relatividade, citado no filme, as razões do Taylor tentando acreditar que os seres humanos serão melhores no futuro; a ignorância dos Macacos acreditando que se entender o passado terminarão iguais aos humanos, sem perceber que já o são cometendo os mesmos erros - uma visão clara da Idade Média!
The Killing: excelente série de suspense, e dizem que a versão original (Dinamarca) é excepcional. não encontrei ainda.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

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