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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Leituras...


Leituras...
todo ano a mesma coisa...
vou ler, ler, ler até cansar...
mas, as aulas, as provas, os compromissos com a escola vão atrasando as leituras.
O problema é que vou comprando, comprando, porque os livros quando esgotam não voltam mais, então já garanti o exemplar. Pode ser que seja lido daqui a dez anos, mas, o livro já está comigo.


E estou numa fase de ouvir a opinião de quem já leu. 
E se a pessoa gostou... lá vou eu garantir meu exemplar que será lido em qualquer momento no futuro...
E ultimamente, ando ouvindo muitas pessoas... 
Ouvi um dia o termo ressaca de leitura - quando gostamos tanto de um livro que quando acaba fica aquela sensação de vazio, de abandono, de perda... eu pensei que isto só acontecia comigo e descubro que é normal com os leitores.
... E depois vem um novo livro, cuja leitura é tão difícil de começar, porque o livro antigo ainda está assombrando, ainda está mostrando a sua presença porque foi abandonado, e tem o momento de se adaptar ao novo escritor, a uma nova linguagem... e isto está ficando difícil, estou demorando muito para absorver o novo livro - para descobrir que ao terminá-lo vou sentir falta.
Os livros da foto acima são uma pequena porção do que tenho para ler. Todos os livros não caberiam na foto. Compro numa velocidade inversa a que leio.
Já tentei parar, já utilizei vários artifícios - nada dá certo: é um vício cumulativo - mas, são livros, então o pecado é perdoado! Se houvesse mais viciados como eu, livrarias não fechavam.
E por último, gosto de ler com a luz do sol. E por incrível que parece não é fácil encontrá-lo. 
Vamos ver quantos livros li daqui a um ano! 





segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Fox

FOX
O meu último gatinho idoso partiu no dia 12 de julho, com 17 anos. 


A história dele é a mesma da Babi...
Num dia chuvoso, esperando o ônibus, ouço uns miados e vejo dois gatinhos miúdos tentando subir na roda de um carro em busca do calor do motor.
Coloquei eles perto de um portão e fui trabalhar - já estava atrasada. Mas... não parava de pensar neles e fiquei tão, mas tão preocupada que mal trabalhei, e na hora do almoço voltei para o ponto onde tinha colocado eles. A princípio não encontrei nada - alívio - alguém os pegou... logo em seguida vejo eles tentando subir na roda de outro carro.
Fui no supermercado, peguei uma caixa, com muito custo peguei aqueles dois gatinhos, com provavelmente um mês de idade.
Levei para casa - e superatrasada, coloquei eles numa caixa de madeira alta (achava eu) e voltei para trabalhar com a consciência tranquila!


Quando voltei para casa à noite, uma moça surge apavorada dizendo que viu dois gatinhos fugindo da casa e se esconderam debaixo de um carro. 
Quem sabe alguém não pegou? Eu já tinha tantos gatos e mais dois seriam demais.
Ninguém pegou! Eu e a moça descobrimos eles, novamente, em cima da roda de um carro. 
Novamente, resgatei eles, que estavam imundos de tanto óleo de carro, de tanto subirem pelas rodas.
Fox e Babi. 
E ficaram comigo.
Naquele dia chuvoso, vários gatinhos foram abandonados e estavam no Petshop - que não quis aceitar mais dois.
Adotar... tinham que adotar os dois, ninguém queria. A Babi era super linda, um pompom fofíssimo - todos queriam, o Fox, um pretinho simples - ninguém queria.
Então, eu fiquei com os dois.
Fox tinha uma meia lua branca na barriga - um charme!


Sempre um gato super tranquilo, carinhoso, sempre dormindo com os outros, sempre em boa convivência.


Com o tempo começaram a aparecer manchas vermelhas nos olhos - nada grave, o médico disse que era de nascença, mas elas apareciam e cresciam - mais um charme!


Três anos atrás, ele teve um problema no ouvido, uma infecção que não curava... um tratamento longo... toda vez que ia ao veterinário ele esfregava o nariz na caixa de transporte esfolando-o, foram tantas as esfoladas que o nariz dele nunca mais voltou ao normal, ficando com uma marca branca.
E o ouvido que nunca melhorava, terminou passando por uma biopsia, que deu negativa, mas como precisou cortar a cartilagem a orelha ficou para sempre caída. Mais outro charme!


Depois que todos os companheiros de cama e aconchego partiram,
veio o Sheldon, um gato arisco, que não se permite contatos felinos, exceto o do Fox. Os dois estavam sempre juntos...


No último ano, depois de descobrir que os rins não estavam bons, Fox sempre vinha atrás de um colo... ficava aos meus pés esperando que eu me arrumasse para que ele ficasse deitado sobre minhas pernas... e foi assim até os últimos momentos quando o corpo foi parando de funcionar...