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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Nina, a caçadora

Nina é uma gatinha muito carinhosa, adora chamar a atenção e nos últimos meses descobriu que passarinhos: cambacicas e beija-flores andavam na goiabeira.


Ela bem que tentou pegar um passarinho... mas felizmente não conseguiu.


Uma vez chegou a "abraçar" um que teve o bom senso de ser mais veloz e ágil conseguindo escapar.


Era só ser solta para brincar no quintal que já corria para a goiabeira para ver se tinha um passarinho.


O problema era que toda vez que iria dar o bote ela fazia tanto barulho com os galhos e as folhas que os passarinhos fugiam.




Kiki



Alguém a jogou no meu jardim quando era um bebê, o Toffee a encontrou e quase a esmagou de tão desesperado ficou. O objetivo era conseguir um dono para ela e não consegui. Assim foi ficando, adaptou-se à casa e está aí. Grandona e linda!
Sempre foi muito ativa e adora um cafuné.
Quando vê minhas mãos desocupadas chega perto e fica pedindo carinho!


Olivia


Olivia contemplando o jardim... observando as cambacicas bebendo néctar... 

Orquídea Negra


Elas são tão pequenininhas que mal se percebe que floresceram.
E conseguir um bom foco numa fotografia é muito difícil...

Perfeita!!!


Até hoje não sei o nome desta florzinha. Adora tempo de chuva, e quando começa a temporada ela ressurge em todos os cantos do jardim. Também gosta do escuro, abre suas flores ao entardecer e libera um delicioso perfume pelo quintal.
De manhã, quando o sol começa a esquentar, elas se escondem para não perecerem com o calor.

Perfumes...

Esta variedade de dracena foi um achado na casa da rua Direita. Dos seis anos em que morei lá ela floriu duas vezes. Floradas esplêndidas! 


Vários pendões, em cada um vários cachos em formas de bolas repletos de flores bem pequenas...


Começam a abrir com o por do sol, aproveitando a visita das últimas abelhas, borboletas e beija-flores antes que estes se recolham para dormir...


Então... quando a noite cai as flores começam a liberar o perfume, doce e enebriante. Ao sair para o quintal somos envolvidos pelo perfume e se espalha pelo espaço.
Se o vento estiver a favor, carrega o perfume para dentro de casa.


Claro que peguei uma muda! Vou sentir muita falta desta maravilha!!!

Chocolate de presente


Presente de boas vindas dos meus alunos queridos: Thiago, Elhem, Gabriel Trino, Henrique!!!

Babi


Esta é a Babi! 
Foi resgatada da rua num dia chuvoso (as pessoas gostam de largar gatinhos na rua em dias chuvosos) junto com o irmão o Fox, não tinham mais de dois meses de idade.
Estava no ponto de ônibus, bem cedo, indo para o Brito, quando ouvi um miado...e lá estava dois gatinhos tentando subir na roda de um carro. Tirei de lá, e coloquei próximo a um portão... fui para a escola e comecei a ficar com dor na consciência por não ter tido a ideia de levá-los para o pet shop, onde talvez fossem adotados.
Comecei a ficar tão obcecada com este peso que na hora do almoço corri para lá para ver se os gatinhos ainda estavam vivos.
Encontrei-os no mesmo lugar, ainda tentando subir na roda de um carro, peguei uma caixa no supermercado, vi que eles estavam muito sujos e resolvi levá-los para casa, dar um banho e depois encaminhá-los para o pet shop. 
Como não havia tempo, coloquei-os numa caixa de madeira (bem alta), água e comida e voltei para a escola.
À noite, quando estava chegando em casa, uma moça vem desesperada ao meu encontro dizendo que quase atropelou dois gatinhos que tinham saído da minha casa. Procuramos por eles na rua e os encontramos em cima de uma roda num carro. 
Levei para casa, dei banho, eram tão pequenos que passavam pelo vão da porta. Os outros gatos entraram na fase de conhecer um estranho, os cachorros também. 
No dia seguinte passei no pet e descobri que naquele dia mais de quinze gatinhos foram largados na rua e estavam todos lá. Não tinha mais espaço, e então pediram que eu os levasse quando estivesse mais vazio.
Aí não adianta mais... quarenta e oito horas comigo já me apego e não largo mais, especialmente quando batizo. Mesmo assim ainda tinha o objetivo de adotá-los, mas só queriam a Babi, porque era fofinha e peludinha, e eu queria que adotassem os dois, que não separassem os irmãos... então eles foram ficando...
A Babi é uma super peluda. Ano passado teve que ser tosada porque o pelo estava todo engruvinhado. E também é uma super, mega arisca. Morre de medo de todos e de tudo. Fica o dia inteiro escondida, não deixa ninguém tocar nela ou chegar perto e só sai do esconderijo à noite, quando não há mais perigos.
E ela me considera um perigo, porque sou eu quem a coloco em caixa de transporte para levá-la ao veterinário ou para mudar de casa (estresse maior não há).
Então ela só aparece quando eu estou sentada calmamente vendo TV, porque significa que "encerrei" meu dia e não vou a lugar nenhum.


domingo, 5 de maio de 2013

Livros de abril

No mês de abril li dois livros com temáticas totalmente diferentes. O primeiro foi "Abraham Lincoln, o caçador de vampiros", de Seth Grahame-Smith.


Não me canso de falar como o povo anda "inspirado" ultimamente. Primeiro foi transformar o Lobo Mau da Chapeuzinho Vermelho em Lobisomem. Agora transformar um personagem histórico, com muito prestígio na história norte-americana em caçador de vampiros. 
Não é uma criação, na verdade é uma readaptação porque provavelmente não há mais o que criar e é necessário reinventar em cima de algo existente, como é o caso do que está ocorrendo com vários contos e histórias. 
Não devia ter lido este livro antes de ler ou assistir algo mais sério sobre Lincoln. Agora minha visão ficará deturpada. Como entretenimento o livro é muito bom. Um alívio! 
Quando acabei a leitura fiquei imaginando sobre Kennedy (o presidente morto), porque a história finaliza na década de 60. Seria Kennedy um vampiro, por isso foi morto com um tiro na cabeça? Extrapolando... seria Kennedy um zumbi (assunto para um próximo livro)???

O segundo livro: Pyongyang, de Guy Delisle, indicando por uma ex aluna, a Letícia, que está na Irlanda no momento.


Com bom humor o autor retrata a vida na Coreia do Norte. Triste realidade! Elaborado em forma de graphic novel, o livro está longe de ser chato ou monótono. 
E serve como reflexão. Hoje questionamos tanto como os jovens estão consumistas, são como zumbis com o celular na mão, não pensam e não produzem nada de criativo. Estou presenciando a formação de uma geração Matrix, todos conectados e sendo alimentados virtualmente. e na Coreia do Norte eles conseguem sobreviver sem tecnologia (os pobres, é claro), vivem de uma forma simples. Não que isto seja certo. A forma como eles vivem, sem ter a possibilidade de ter acesso a qualquer melhoria no estilo de vida, a lavagem cerebral que sofrem durante uma vida, a impossibilidade de perceber que enquanto trabalham como voluntários, alguém anda enriquecendo; o racionamento de comida; um governo que manipula a população de uma maneira tão cruel... tudo para percebermos que vivemos extremos. Um consumismo exagerado de um lado (que irá nos levar a uma futura miséria em vários graus - econômica, educacional, esgotamento do planeta) e uma miséria manipulante de outro.