GRETA
12/9/2010 - 25/02/2021
no dia 25 de fevereiro, assim, de repente, a Greta parte...
começou a passar mal no dia anterior, foi ao médico, fez exames, e nem tive retorno do exame, e, quando acordo encontro ela caída já sem vida...
e no final, o resultado dos exames foram inconclusivos... não se sabe o que levou ao fim precoce de sua vida - pode ter sido a obesidade? ela estava gordinha... pode ter sido o tumor que tenha voltado? negativo - ano passado foi encontrado um tumor perto da mama (o que é raro em animais castrados; não foi problema nos rins e um princípio de problema no fígado, mas nada que fosse grave... ela simplesmente partiu...
Como a Greta chegou na minha vida - num domingo garoento, voltando da eleição, perto de casa, encontro uma caixa com cinco gatinhos com menos de quinze dias e um falso bilhete dizendo que eram persas... até que parece que abandonariam gatinhos de raça.
Uma das gatinhas foi para doação e depois me arrependi porque ela perdeu a vida pouco tempo depois; aliás, eu só os peguei porque o objetivo era dar para doação o que terminou não acontecendo porque as pessoas são falsas, todos querem um gatinho, mas quando aparece não querem mais...
A Greta era uma das menores, tão pequenininha que cabia na palma da mão, ainda mamavam, precisei comprar leite apropriado, matar as pulgas e a Sookie os adotou imediatamente, entrou na caixa e não saiu mais, mesmo sem leite deixava eles "mamarem" nela...
O vínculo com a Sookie foi tão forte que ela, adulta, ainda mamava na mãe adotiva e era um chamego só aquelas duas...
Só nos últimos meses a Sookie não deixava mais esta aproximação, a velhice anda deixando ela rabugenta.
Dos quatro que ficaram, a Greta era a mais miudinha, a que demorou a desmamar, a mais fofinha, uma bolinha de pelos que recebeu o nome inspirada na Greta Garbo... depois que decidi ficar com eles porque não consegui doá-los, aí apareceu interessados, mas era tarde... no momento que nomeio, são meus!
Talvez, por isso, ela era tão carinhosa e meiga, o miado parecia uma pomba arrulhando, gostava muito de carinho, cafuné e atenção...
Estava sempre deitada e abraçada com algum gato...
Até hoje ainda não aceito a partida dela, ainda vejo ela deitada na cama... a partida dela foi num momento extremamente atribulado na minha vida, onde tudo estava dando errado, e a sua partida inesperada deve ter sido Deus, com pena de mim, sabendo que não estava em condições físicas e psicológicas de aguentar tratamentos e visitas médicas a levou de repente...