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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Família do coração - uma homenagem aos Mori

Algumas pessoas marcam nossas vidas de forma intensa, às vezes, a família inteira marca nossas vidas.
Eu tive o privilégio de ter uma família assim... uma família do coração...
Primeiro, foi a Rosely quem entrou na minha vida. Fizemos o Ensino Médio juntas, no Ceneart, ainda tinha no grupo a Hilda, a Nadir e a Rosana - estas nunca mais tivemos notícias, a vida tratou de dispersá-las. Fomos separadas no segundo ano e ficamos juntas novamente no terceiro. Era a única que já sabia com que iria trabalhar e levou o sonho até o final - desenhar. Naquela época não havia tantas opções como tem hoje e nem informações tão claras, ela foi para a área de publicidade, talvez acreditando que a profissão era igual ao marido da Feiticeira, que era desenhista, só que publicidade não é mais assim. 
Mas, ela não desistiu e fez curso de desenho, terminou o faculdade de publicidade e foi trabalhar em agências no setor de arte.  Realizou o sonho! 
Porque se tem algo que a Rosely consegue fazer é manter o foco nos seus desejos e realizá-los.  
Já, há alguns alguns anos, ela saiu da publicidade... não atendia mais aos seus anseios, o estresse já estava gerando frutos nocivos para a saúde. Voltou-se para a ilustração infantil e parece que está feliz neste novo caminho.

 Mas, voltando ao colegial... quando terminamos os estudos continuei mantendo contato. Manter amizades dá trabalho, é necessário reservar um tempo para escrever cartas (era assim nos anos 80), lembrar dos aniversários e Natais e pelo menos, mandar um cartão, e principalmente reservar um tempo para visitar os amigos, contar as novidades olhando para a pessoa, rindo das alegrias ou chorando as mágoas, ter um ombro amigo. Não existe superficialidade nas relações, porque ao visitar estamos dispondo de um tempo que torna-se precioso pelo contato, evidencia-se o carinho e o gostar de alguém!
E sempre trocávamos cartas, cartões de Natal e aniversários (e ela faz cartões maravilhosos) e sempre havia as visitas!

Houve momentos de maiores afastamentos: trabalho e faculdade sufocavam nosso tempo, mas... algum tipo de contato sempre permanecia.
Nos anos 80, os pais seu Masao e Darcy começaram a me chamar para os piqueniques e passeios...



No fim de semana planejavam um passeio: às vezes uma praia, e foi assim que conheci Ilha Bela, Ubatuba... e na hora do almoço montavam o piquenique; 


... outras vezes, Campos do Jordão, um lugar lindo e apaixonante...


... outras... Poços de Caldas... mais lindo ainda...
todos com um almoço pronto...

Foram os melhores dias da minha vida!


Eu, meio que fui adotada por eles, pessoas maravilhosas que sempre me receberam com muito carinho e que me ajudaram em momentos difíceis da minha vida.
E por quem minha mãe tinha muito respeito e carinho porque ela sempre valorizou aqueles que cuidavam bem de seus filhos, mesmo que ela quase não houvesse contato.


Também tem o irmão, Marcos, que nunca aparece nas fotos porque era muito raro encontrá-lo... com uma carreira muito mais atribulada e desde o início da minha amizade já estava indo para a faculdade de Medicina - era impossível vê-lo.


Mais tarde juntou-se a cunhada, Flora, uma pessoa de incrível bom humor; o Daniel - marido da Rosely; e o João - o neto do coração.
Hoje, o Marcos partiu para novos caminhos em outro estado, outra família e uma filha - que não conheço.


Hoje, o seu Masao não está mais entre nós... Partiu ano passado e sobreviveu por tanto tempo doente graças à dedicação da esposa e da filha, que agora é freelance e pode se dar ao luxo de dedicar um tempo maior em cuidar, antes do pai e agora da mãe.


Este ano completamos 40 anos de amizade!
Anos de muito carinho!

nov 2017- Parque da Água Branca

E agora espero poder ter mais tempo para passar com elas!

10/12/2017 - comemorando meu aniversário na Paulista
Obrigada por tudo!

terça-feira, 31 de janeiro de 2017